Na última semana da novela “A Regra do Jogo”, uma atriz jovem e bela conquistou os telespectadores como ninguém. Seu nome? Thaíssa Carvalho, a funkeira Andressa Turbinada, que provocou muita confusão na vida do MC Merlô (Juliano Cazarré).
Nessa entrevista exclusiva, Thaíssa comenta sobre o sucesso da personagem, os mecanismos que utiliza em cena e seu amor pela profissão de atriz. A regra agora é acompanhar esse bate-papo, mas o jogo só anda começando para essa atriz de personalidade e talento visível.

Cj Martim: Encontrou um estilo próprio para atuar ou depende muito do personagem?
Thaíssa Carvalho: A composição dos meus personagens partem de muita observação. Meus olhos estão sempre atentos a tudo, costumo guardar gestos, tom de voz, visito o universo dele, quando possível, e até anoto frases quando acho que lembra o personagem. Gosto também de participar de alguma maneira contribuindo com coisas para o figurino. Em “Flor do Caribe”, por exemplo, levei um colar com pingente de caça, já que eu interpretava uma piloto. Busco inspiração sempre. Para “A Regra do Jogo”, assisti muitos clipes e shows variados para construir a minha funkeira.
Cj Martim: A Andressa Turbinada é mau caráter ou uma apenas uma mulher fútil que se preocupa só com holofotes?
Thaíssa Carvalho: Acho que uma mistura dos dois. Tudo parte do egoísmo e um desejo enlouquecido pela fama. A futilidade da Andressa, valorizando as coisas pequenas e vazias, faz com que ela cometa maldades, colocando os outros em situações difíceis, como fez com o Merlô acusando de agressão.
Cj Martim: Trabalhar em uma trama no horário nobre, ainda tem um peso grande ou essa questão não é sentida pelo seus colegas de elenco e equipe?
Thaíssa Carvalho: O horário nobre é um produto de peso e importante para emissora, mas acredito que um profissional que ama o que faz, que seja entregue, vai se empenhar da mesma maneira, seja qual for o horário. Eu me cobro muito sempre e procuro dar o meu melhor. Fico bem chateada quando não produzo o que me preparei. Mas também, sei que novela é uma obra com um grande volume de cenas, nem sempre conseguimos fazer tudo que estudamos em todas, e novas virão para ir acertando.
Cj Martim: Qual mecanismo para decorar textos e acreditar que, de fato, é uma funkeira ?
Thaíssa Carvalho: Eu não tenho um mecanismo específico para decorar, tenho uma facilidade de memorizar as falas. Mas eu gosto de ler de uma maneira geral, e entender a dinâmica da cena e a base do texto, pois tendo esse domínio me sinto mais livre para improvisar e criar em cima do que foi escrito.
A “Regra do Jogo” tem uma direção que permite improvisos. E nos demais, é preparo e entrega. Ter em mãos as ferramentas da personagem, no caso a funkeira. Fiz aulas de canto, aprendi desde a maneira correta de segurar o microfone, participei das montagens das coreografias, enfim, me liguei diretamente a tudo que envolve o universo dessa funkeira para ter esses recursos nas mãos e ser mais crível possível.

Cj Martim: Qual foi seu último grito? O que desestabiliza seu emocional?
Thaíssa Carvalho: O que desestabiliza meu emocional é injustiça e maldade. Acho que dou algum grito, sempre que assisto os telejornais. O mundo anda muito triste e assustador.
Cj Martim: Quais projetos profissionais para o fim da trama?
Thaíssa Carvalho: Volto a focar um pouco no meu Blog de Lifestyle e Moda (www.thaissacarvalho.com.br), gosto de escrever, e produzir conteúdo, e quero fazer algumas mudanças. E vou em busca para fazer novos testes. Não gosto de ficar parada. Amo meu trabalho e estou sempre correndo atrás dos meus sonhos. Quero tentar fazer cinema, que nunca fiz. Vou conseguir (risos).