Você sabe o que a Nikki, Madonna, Daniela Mercury, Tina Turner e Beyoncé têm em comum? Presença de palco. Essa característica mágica que envolve a todos em grandes espetáculos é, muitas vezes, confundida com carisma, e talvez seja mesmo. O importante é a sensação impactante que propicia. Prova disso está na apresentação da cantora Nikki, ano passado, no programa “The Voice Brasil”.
Em um ato de coragem, a cantora tirou sua peruca rosa no meio da sua apresentação causando alvoroço na plateia do programa e “susto” nos telespectadores, com tamanha entrega e ousadia. Em entrevista exclusiva, Nikki revela suas influências musicais, como a música pop no Brasil vem sendo executada e novidades na carreira. Simplesmente imperdível!

Cj Martim : Fiquei assustado com a sua última apresentação no “The Voice Brasil”, quando tirou a peruca em sua apresentação. Surgiu aquela dúvida: “Então ela não usava peruca antes? Era de verdade aquele cabelo rosa?”. Como seu público reagiu aquele apresentação marcante?
Nikki: Todos levaram um susto (risos), mas achei que meus fãs tiveram uma reação super positiva! Eles entenderam e aprovaram minha decisão de mudar, me entregar aquela última performance de corpo e alma… Valeu super a pena!
Cj Martim: A chamada presença de palco nem todos artistas talentosos têm. Quando teve a percepção que tinha uma boa performance em cena e que poderia desenvolve-la ao máximo, em suas apresentações?
Nikki: Não acho que houve esse momento de percepção. É algo muito natural, da minha personalidade. Eu também sou atriz, então, o palco sempre foi um lugar que me sinto confortável.
Cj Martim: Você tem influência muito forte de grandes personalidades norte-americanas. Qual equilíbrio para manter essas influências e desenvolver o seu diferencial, para não gerar comparações com outros artistas?
Nikki: Acho que sempre tive o cuidado de me cercar de boas referências, coisas que gosto e acho bacana, mas é importante também saber o que funciona ou não para o meu trabalho. Além de ter essas referências para me inspirar, tenho o cuidado de ver o que está rolando por aí para justamente não copiar ninguém (mesmo sem saber que estava copiando).

Cj Martim: Uma fã sua, em Salvador, sonha em ver você cantar “Like a prayer”, hit da Madonna, anos 80. Alguma outra canção ainda não teve oportunidade de cantar?
Nikki: Existem muitas musicas que ainda tenho vontade de cantar. Essa música “Like a Prayer”, na verdade, foi a abertura de muitos shows que eu fiz em 2011! Amava cantá-la!
Cj Martim: Como surgiu a concepção do seu álbum “You Won´t Bring Me Down”? Seu público-alvo recebeu bem sua proposta?
Nikki: Esse single e seus remixes foram bem aceitos sim! Agora que tenho um foco maior no meio pop, ainda tenho alguns fãs que sentem falta da música eletrônica, então, esse a “You Won’t Bring Me Down” matou um pouco dessa saudade (risos).
Cj Martim: A chamada música pop produzida no país, anda em bom estado ou já teve períodos melhores?
Nikki: Não acho que posso dizer que a música está ou não sendo melhor produzida. O que, eu acho, é que já tivemos mais espaço para o pop e hoje estamos batalhando para que esse espaço se amplie novamente! E estamos conseguindo.
Cj Martim: Alguma amizade, parceria, foi formada lá no “The Voice Brasil”?
Nikki: Muitas amizades foram feitas e parcerias futuras não são descartadas. São cantores maravilhosos e amigos que tive a sorte de conhecer!
Cj Martim: Qual foi seu último grito? O que desestabiliza seu emocional?
Nikki: Meu último grito foi de alegria com a ótima repercussão super positiva do meu novo single, “Eu Faço Assim” (risos). Geralmente, me desestabilizo quando sinto que alguém quer me controlar… (risos). Gosto de me sentir livre e odeio discussões desnecessárias.