Malu Falangola: “Gosto que as pessoas saibam minha essência”

Malu Falangola é o olhar novo, a juventude que grita, acorda cedo e batalha pelo seu espaço. A atriz que interpreta a Sula, a melhor amiga e confidente da Joana (Aline Dias), vem ganhando espaço no seriado ‘Malhação-Pro Dia Nascer Feliz’ e conquistando o público.

Assuntos como: fama, decorar textos, profissão de modelo, Chico Xavier, são alguns assuntos abordados, nesta entrevista EXCLUSIVA, ao Cj Martim, para esclarecimentos em geral.

Com muito carinho, com muito respeito; precisamos, caros leitores, realizar um pacto: observar atentamente essa lapidação desse novo talento em nossa teledramaturgia. O nome já sabemos: Malu Falangola!

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Malu Falangola. Foto: Assessoria/Divulgação.

Cj Martim: Já assistiu alguma temporada antiga de Malhação, no canal Viva? 

Malu Falangola: Sim. Estou assistindo alguns capítulos da que está no ar agora,de 2004,e cada dia que vejo lembro de uma personagem diferente que eu gostava na época. Muito bom ver como os atores cresceram depois da experiência na novela. Quero poder ter essa sensação daqui a alguns anos. 

Cj Martim: Quais dores e delícias do teste de Malhação- Pro Dia Nascer Feliz? Existe um “desespero” em querer fazer certo nos testes, porque sabe que uma oportunidade dessas não é sempre?

Malu Falangola: Teste já é uma palavra traiçoeira. Pensar que você está sendo “testado” e só tem aquela chance pra acertar o que uma só pessoa imagina o que você tem que fazer é um desespero antes mesmo do ato. Mas, minha experiência com testes, é um caminho que eu tento amadurecer sempre. Faço com que cada teste perca o peso ao longo do tempo. Entro em cena pensando: é isso que eu sei fazer e é isso que eu amo fazer. O desespero começa a ir embora,eu percebo que só tenho aquele momento pra mostrar o que estudei e tento aproveitar intensamente.

No caso dos testes para a Malhação, as dores ficam mais para os 16 dias de testes, misturados com expectativa de um resultado que não saia nunca! Já o lado bom foram as trocas com atores que estavam com sangue nos olhos e todas aquelas cenas para jogar toda força de vontade que estava dentro da gente.

Cj Martim: Como foi seu passeio pela obra de Chico Xavier (a atriz fez parte do musical ‘Um Homem D´Outro Mundo’; inspirado na vida do médium) ? Ele realmente é uma figura mítica? Que ensinamentos absorveu da sua obra? 

Malu Falangola: Foi de descobertas e entendimento da vida de um homem que viveu algo extremamente sensível. Ele é uma figura mítica do nosso país, com dons reconhecidos por toda população. O ensinamento que pude ter foi o maior de todos: o amor ao próximo dentro da simplicidade da vida. 

Cj Martim: Você tem facilidade para decorar textos? Qual sua metodologia? 

Malu Falangola: Sim.Tenho uma memória fotográfica boa, lembrando o formato do texto que estou decorando as palavras vem assimiladas. Esse método é para algo mais imediato. Quando tenho bastante tempo para trabalhar em cima de um texto, eu decoro pelo entendimento da cena mesmo, falo de acordo com as necessidades vinda do outro personagem. 

Cj Martim: Quando criança, tinha consciência da profissão de modelo? Por que algumas pessoas insistem em classificar os profissionais dessa área como narcisistas e metidos?

Malu Falangola: Sim.Desde que surgiu a minha vontade e eu conversei com minha família, tudo foi explicado e mostrado como seria,na medida do possível, pois apenas tinha 9 anos de idade. Cada profissão explora um certo ponto na vida de quem exerce. A de modelo exige um cuidado maior na aparência, consequentemente isso se torna o alvo para quem vê de fora e algumas pessoas devem insistir nisso. Mas,sabemos que não é só um corpo e um rosto bonito que importa, por dentro de cada um existem histórias e exemplos incríveis.

Cj Martim: Fama é a imprensa invadir a pulso sua privacidade para vender revistas e ter acessos? Que proporção é fútil, que proporção tem validade?

Malu Falangola: Não.Dependendo do conteúdo das revistas,a fama não será uma “invasão” da imprensa.Fútil será eu alimentar assuntos que não validarão pontos positivos na minha carreira como atriz. Gosto que as pessoas saibam qual a minha essência, pois sei que sou um canal de comunicação através da profissão. Fora isso, sei que entro num universo propenso a situações invasivas e não poderei evitar. Mas, como ainda não conheço essa situação, só a teoria acho que não vale. 

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