[Entrevista Exclusiva ao Cj Martim] Paulo Dalagnoli viveu uma maratona intensa no período do carnaval. Desfilou nas escolas de samba: Viradouro, Rosas de Ouro, Vila Isabel e ainda teve fôlego para curtir o carnaval de Salvador, no camarote Schin Aê, espaço repleto de gente que curte a folia baiana com intensidade.
É a imagem forte, o carisma e, claro, o talento que vão andar de mãos dadas com o Paulo para guiá-lo em sua carreira. Não tem perigo de essas qualidades enfraquecerem, pois são algo natural, de dentro pra fora e o tempo só fortalecerá.

SUPER-HOMEM E JESUS CRISTO
“Toda criança tem essa ideia de super-herói, de tentar mudar o mundo, mas quando cresce percebe que não é tão fácil assim. A experiência foi muito legal como Super-Homem. Jesus Cristo é um personagem muito forte, você crendo ou não. É uma figura importante para humanidade, é a segunda vez que faço no carnaval”
CRISE FINANCEIRA NO CARNAVAL
“ Não vou dizer que não afetou. A prefeitura, o estado do Rio de Janeiro, vive um momento difícil, com menos recurso, mas as escolas mantiveram a mente criativa para promover o carnaval de muito trabalho, com a mesma beleza para o público”.
RELAÇÃO ANTIGA COM A FESTA
“Eu comecei na Vila Isabel. Eu não sou carioca, mas quando cheguei no Rio, fiquei apaixonado pelo carnaval. Comecei a frequentar escolas de samba, feijoadas, a conversar com alguns carnavalescos e depois de algum tempo, fui desfilar. Acompanho todo o processo, desde a escolha do enredo até a montagem nos barracões.
A Rosas de Ouro ficou em quinto lugar, vou participar do desfile das campeãs. É uma luta, motivo de superação para escola, para comunidade, todos ficamos muito felizes. Um trabalho de pessoas guerreiras, que vestem a camisa”.
PROJETOS
“Vou fazer um filme em Hollywood, um personagem americano, está pra rolar uma novela, mas é uma questão de alinhar minha agenda para tentar conciliar os trabalhos.”