Olha, a novela ‘Rock Story’ acaba dia 05, na próxima segunda-feira, mas isso não quer dizer, que você não vai ter mais nenhuma informação, nova, em relação ao elenco.
E dessa turma que brilhou na trama, escolhemos o ator Nicolas Prattes para conceder uma entrevista exclusiva.
Quer saber o que ele pensa sobre assédio? Se gostou, realmente, do seu personagem na novela?
O início de uma carreira artística sempre é muito complicado, porque quadros de incertezas aparecem por toda parte. Talvez assustem alguns. Nicolas não parece assustado, pois, em cada trabalho, vem mostrando que seus pés são firmes, postura ereta e o brilho nos olhos não se perdeu.

Cj Martim: É correto afirmar que você amadureceu profissionalmente com o Zac? É visível a mudança da sua postura corporal e presença de cena.
Nicolas: Com certeza, cada personagem é um aprendizado. Certamente o próximo personagem que vier também será muito importante na construção da minha carreira e no meu amadurecimento pessoal.
Cj Martim: Nicolas, a novela ‘Rock Story’, faz um resgate musical do rock anos 80. É contraditório, eu sei, mas você tem “saudade” de um tempo que não viveu? Nostalgia?
Nicolas: Nostalgia não, mas me divirto muito! Foi super legal estar em contato com a música dessa época e aprender um instrumento. Acabei inserindo a música na minha vida de uma maneira incrível e que me completou como ator.
Cj Martim: Estamos em tempos de denúncias de assédios. O medo acabou. Até que pontos palavras e termos como “gostoso”, “vou levar pra casa”, “príncipe” incomodam você? Por que muitos não se controlam diante de pessoas consideradas bonitas?
Nicolas: Felizmente nunca fui assediado de maneira agressiva, muito menos pelos meus fãs! Eles me respeitam do mesmo modo que eu os respeito, é um carinho sempre bem vindo. Quanto ao tipo de assédio ofensivo, principalmente sofrido pelas mulheres, tem que acabar.
Cj Martim: Quais os novos projetos quando encerra a novela? Qual vai ser seu discurso? Alguma mudança de rota?
Nicolas: Pra começar, vou viajar! Preciso descansar e desconectar um pouco pra depois retomar meus projetos (vou gravar um filme!) e, claro, focar nos meus, sempre, constantes, estudos.
Cj Martim: Qual foi seu último grito? O que desestabiliza seu emocional? Já não foi levado à sério?
Nicolas: Acho que todos já passaram por situações difíceis e desagradáveis na vida. Mas tenho tido muita sorte com as pessoas que convivo e ambientes que frequento. O que mais me preocupa nesse momento é a crescente desigualdade social do Rio de Janeiro.