
Você assistiu a novela ‘Tempo de Amar’? Olha, a novela tinha Regina Duarte, Tony Ramos, além de jovens talentos como a Vitória Strada e o nosso entrevistado de hoje, o ator Gustavo Piaskoski, que foi par romântico da atriz Lívia Aragão na trama. É interessante você ler esta entrevista, porque ele explica que não foi fácil contracenar com Tony Ramos e fala de uma tal de Bia … seria uma série, filme, novela ou uma namorada? Leia!!
CjMartim: Você teve a oportunidade de participar de ‘Tempo de Amar’, novela que teve no elenco grandes medalhões da teledramaturgia. Algum tipo de nervosismo? Deslumbramento pela oportunidade dada?
Gustavo: Sempre que me via diante dos meus ídolos, sentia uma mistura de sentimentos. O nervosismo, sem dúvidas, esteve presente! Junto a ele, a ansiedade, felicidade e o deslumbre em ter a oportunidade de contracenar com gigantes da teledramaturgia. Não é uma tarefa fácil atuar ao lado de Tony Ramos, Nivea Maria, entre outros tão experientes artistas. Mas, o mais importante é que quando nos deparamos com oportunidades assim, temos que abrir nosso coração para o trabalho, respeito, humildade e dedicação.
CjMartim: Já sentiu o afago e o sufocamento sutil da fama?
Gustavo: Nunca senti nada do tipo. Talvez seja porque ainda estou construindo minha carreira e não me deparei com situações que me despertassem tais sentimentos.
CjMartim: Essa necessidade que as pessoas têm em expressar sua opinião passando por cima do bom senso assusta você? Com medo dos novos tempos, Gustavo?
Gustavo: Acredito que a liberdade de expressão esteja acima de qualquer julgamento da minha parte. Contudo, cabe lembrar que somos eternamente responsáveis por nossas palavras. Meu pai sempre me fala que existem três coisas que não voltam na vida: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida. Medo não seria a palavra, diria que fico apreensivo com o futuro.
CjMartim: Quais os novos projetos para 2018?
Gustavo: No momento estou envolvido como produtor e ator na pré produção do longa-metragem “Bia Mais Um”, da produtora curitibana “O Quadro”. Encerro este ano um curso de cinema e pretendo retomar a faculdade de teatro, mas sempre aberto a novas oportunidades que possam surgir.
CjMartim: A proposta da não obrigatoriedade do DRT para ser um ator ou atriz coloca a profissão “sucateada” no mercado? O rostinho bonito e aspirantes a fama viraram uma grande ameaça?
Gustavo: Fico sentido, pois toda profissão que exige exame para exercê-la garante o profissionalismo no mercado. Não acredito que haja uma grande ameaça em meio a possibilidade de não obrigatoriedade do DRT, uma vez que o mercado é amplo e as demandas se ajustam de acordo com as oportunidades. Mas é sempre importante resguardar nossa profissão e valorizar o trabalho e esforço do artista.