Vivendo no México, na terra das telenovelas altamente melodramáticas, o modelo brasileiro Bruno Rocha tenta conquistar a simpatia dos nossos irmãos latinos e ganhar o mundo! Em entrevista exclusiva ao blog CJMartim, o modelo explica suas ambições no país non grato pelos Estados Unidos.

Cjmartim: A carreira de modelo surgiu naturalmente ou investiu pesado para seguir no ramo?
Bruno: O início é sempre complicado, acredito que para qualquer profissão, mas confesso que não foi algo planejado, simplesmente foi acontecendo. Tive muito altos e baixos no início, período que ninguém acredita em você e nessas horas que você percebe que a família é fundamental pra cada escolha que você toma na sua vida e graças a Deus meus pais sempre apoiaram. Maioria das pessoas ainda têm um certo preconceito com a profissão, às vezes quando me perguntam “o que você faz da sua vida” eu respondo que sou modelo, você nota no rosto das pessoas como se eu não tivesse o que falar e disse isso do nada. Ser modelo vai muito além de ser bonito ou não. Eu sinto que, fora do país, há uma valorização muito maior da profissão.
Cjmartim: Quais semelhanças e diferenças do mercado da moda no Brasil e no México?
Bruno: Pra ser bem sincero, no começo da minha carreira, há mais ou menos cinco anos atrás, eu fui para São Paulo e, em dois meses, eu já estava indo para minha primeira viagem internacional e, desde então, não tive a oportunidade de ficar uma temporada completa no Brasil pra poder fazer uma comparação com mais detalhes. Mas gostaria muito de ficar um tempo no Brasil ainda porque eu adoro a parte de atuação e poder fazer o que eu mais gosto no meu país e perto da minha família, seria a cereja do bolo.
Cjmartim: Você é um jovem cheio de ambições ou se perde vivendo no automático?
Bruno: Todas as pessoas devem ser ambiciosas em suas profissões e sempre almejar o topo. É essa linha de pensamento que eu sigo, que eu vou chegar no topo, vou trabalhar duro para isso. Claro, com muita determinação, sem olhar para os lados. Uma pessoa sempre deve almejar o máximo pelo seu próprio mérito sem querer derrubar o próximo. Esse é o mau do ser humano. Sempre quando uma pessoa está chegando no seu nível, ela se preocupa mais em derrubar o outro do que seguir crescendo.
Cjmartim: Elogiar uma pessoa bonita é inútil pela quantidade de elogios que recebe? Cai no lugar comum?
Bruno: Obviamente, todos adoramos receber elogios, quem não gosta?! Mas isso foi algo que nunca me fez tirar os pés do chão. Um elogio nem sempre significa que estar tudo bem, e uma crítica nem sempre significa que tudo estar mal. Sou uma pessoa que sempre estou para aprender, por mais que você seja muito bom em alguma coisa sempre há espaço para aprender algo novo. Os elogios são bons porque te dão um parâmetro de que as coisas estão em um bom caminho, mas são as críticas (sempre com respeito) que te fazem crescer.
Cjmartim: Falar de política assusta você ou já tem estrutura para entrar em uma discussão do tema?
Bruno: Faz muitos anos que vivo fora do país e não posso falar muito do tema com prioridade, mas entra ano e sai ano e as reclamações são sempre as mesmas: muita corrupção, rico cada vez mais rico, pobre cada vez mais pobre, problemas de educação, falta de hospitais. Mas acredito que a mudança do Brasil vem dos próprios cidadãos, não adianta eu reclamar de corrupção e falsificar carteirinha estudantil para pagar meia no cinema!
A simplicidade dele é seu ponto forte. Que exemplo de filho. Continue assim que você será mais que vencedor. Saiba que, seus passos estão sempre guiados por nosso Pai e sempre com a luz de Nossa Senhora.
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Parabéns Bruno!!! Lendo seus comentários percebo que a beleza não é tudo e que é preciso ter a cabeça no lugar… e vc a tem.
Abração!!
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Caro Bruno, apesar de não te conhecer pessoalmente, por conhecer seus pais e a criação que eles te deram, tenho certeza de que você é uma pessoa iluminada e capacitada. Te desejo muito sucesso e só acho uma pena ainda não termos o reconhecimento devido de sua profissão em nosso Brasil. Que Deus te abençoe! Frederico
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