
Erlan Bastos, o homem que joga a fofoca no ar sem arremedos, concedeu uma entrevista exclusiva ao blog.
Sucesso com o quadro ‘Vida de Artista’, na Rede Meio Norte, e fugindo de olhares bovinos que se sentem ameaçados por ele, comentou das polêmicas notas cifradas, que não cita nomes, mas com uma geração de jovens tão atentos em tudo, muitos matam a charada em segundos, além de comentar do passado difícil pelas ruas.
cjmartim : Você costuma colocar notas cifradas nas redes sociais quando o assunto envolve a orientação sexual do artista. Realmente, acredita que as suposições em volta do assunto não abala a carreira de ninguém?
Erlan: É errado pensar que as notas ”em off” seja só sobre isso. Eu costumo falar de sexualidade quando o personagem, em questão, vive uma vida ou passa uma imagem de uma grande mentira. Tipo, paga de evangélico e ataca LGBTQ+, quando, nos bastidores, contrata garotos de programa e afins. Isso é hipocrisia! Então, resolvo expor depois de apurar muito.
cjmartim: Os abraços, selfies e elogios falsos direcionados para você são mais intensos por trabalhar na televisão ou não percebe esse comportamento nos outros?
Erlan: Da pra perceber quando é sincero ou não. Você sente! O carinho que recebo do público quando saio de casa, seja em São Paulo ou seja no Piauí, é incrível! É verdadeiro. Na televisão tem falsidade? Claro que tem! Às vezes você é perseguido simplesmente por se destacar de alguma forma.
cjmartim: Qual seu diferencial em relação aos outros jornalistas do seu segmento?
Erlan: Eu, Erlan, não posso julgar isso, acho que isso cabe ao público. Mas uma coisa tenho certeza: que não faço é assessoria para artista. Meu texto ou minha palavra não tem preço. Não adianta.
cjmartim: Se sente confortável com à sua personalidade atualmente ou precisa ajustar alguns comportamentos?
Erlan: A gente vive uma evolução constante, então a gente precisa melhorar todos os dias. Mais e mais! Então, sempre preciso ajustar algumas coisas (risos). Todos precisamos.
cjmartim: Ter vindo de uma origem humilde da escudo para não entrar em desespero em situações ruins ou não é imune as interferências da vida?
Erlan: Rapaz, acho que a origem humilde me ajudou a valorizar muito cada passo, seja ele o menor que for. Cada coisinha é uma vitória e valorizo muito isso. A parte mais difícil dessa caminhada, foi quando fui espancado por policiais sem nenhum motivo quando morei na rua. Aquilo me marcou muito. Então, quando vejo comentários nas redes sociais que tentam me humilhar ou me rebaixar, só faço ignorar, não dói. Quando vejo alguma crítica de cunho construtivo, faço questão de responder. Então, ajudou muito essa experiência. Até hoje, juro pra você, fico feliz em poder sentar num shopping e poder pagar um prato de comida.